domingo, 2 de dezembro de 2012

Movimento 1º Dezembro inicia recolha de assinaturas para restauração do feriado.


Ontem foi  a última vez que se assinalou oficialmente o feriado de 01 de  Dezembro, na sequência da decisão do Governo de acabar com dois feriados  civis - os que se comemoram a 01 de Dezembro e 05 de Outubro (implantação  da República) -- e dois católicos - Assunção de Maria 15 de Agosto  e do  Corpo de Deus (60 dias após a Páscoa) a partir de 2013 "contrariar o risco  da deterioração económica".
Por discordar desta decisão, este movimento decidiu avançar com um projecto  de lei para restaurar o feriado de 01 de Dezembro.
Nos termos da lei são necessárias 35.000 assinaturas, mas "em homenagem  aos 40 conjurados de 1640, o Movimento 1. de Dezembro planeia reunir a  assinatura de 40.000 subscritores".
No projeto de lei, os subscritores defendem a importância deste feriado  afirmando que "evoca a última vez em que, estando sob domínio estrangeiro  e tendo perdido a independência nacional, Portugal a reconquistou pelas  armas, pondo fim ao domínio dos Filipes (1580-1640) e restaurando assim  a soberania nacional independente".
"O 1. de Dezembro é, nesses termos, o próprio Dia de Portugal por natureza  das coisas, o dia que, no calendário oficial, celebra o facto sem o qual  não existiríamos como Estado, Povo e Nação independentes", lê-se no projecto  de lei.
O Movimento 1. de Dezembro foi formalizado a 11 de Julho  através de  um protocolo com a Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP)  e é dirigido por uma comissão coordenadora.
A comissão representativa dos cidadãos subscritores é constituída por  José Ribeiro e Castro (deputado), general José Garcia Leandro, Jorge Miranda  (constitucionalista), Jorge Rangel (presidente do Instituto Internacional  de Macau), Manuel Braga da Cruz (reitor da Universidade Católica Portuguesa),  Margarida Gonçalves Neto (médica), Matilde Sousa Franco (museóloga), Pedro  Quartin Graça (jurista e político) e Ricardo Sá Fernandes (advogado).

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