Quando aos 12 anos entrou pela primeira vez no Centro de
Medicina de Reabilitação de Alcoitão, o Alberto não imaginava que um dia viria
a representar o seu pais como atleta. Para um miúdo franzino a quem fora
diagnosticado poliomielite, subir a um pódio, receber uma medalha e escutar o
hino e os aplausos de uma nação, era um sonho apenas possível porque a
imaginação das crianças não tem limites. Mas a determinação também não tem,
pelo menos a do pequeno Alberto, que depressa procurou no desporto uma forma de
vencer a doença.
A forma como se aplicava nos exercícios de fisioterapia,
parecendo competir com as suas próprias limitações, impressionou médicos e
enfermeiros, que viam nascer um atleta de dia para dia. E logo aquele menino
que eles conheciam desde pequeno.
Mas não seria só a quem o viu crescer que o Alberto
traria motivos de orgulho. Primeiro no
basquetebol e depois no atletismo, o Alberto tem hoje a sorte de ser um atleta
campeão e de somar vitórias e títulos, batendo recordes e melhorando marcas
pessoais. Participou nos europeus, nos mundiais e em breve será um dos
afortunados que estará em Londres para defender as cores nacionais e as das
instituições e pessoas que sempre o apoiaram.
Esta é a história do Alberto Baptista. Um caso de sucesso
entre milhares de outros que são tratados no Centro de Medicina de Reabilitação
de Alcoitão, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. São mais de 100 milhões
de euros vindos directamente das suas apostas, que são aplicados na saúde.
Agora já sabe. Sempre que aposta nos
jogos da Santa Casa, há mais em jogo.
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