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domingo, 19 de julho de 2009
Prémios do totoloto totobola e lotaria sobem.
“Santa Casa da Misericórdia apostada em revitalizar os jogos sociais na expectativa de os tornar tão aliciantes como o Euromilhões.”
Totoloto, totobola e lotarias vão ter prémios mais altos. O objectivo é aumentar as receitas e dar resposta à "canibalização" promovida pelo Euromilhões, responsável por 70% do dinheiro realizado pela Santa Casa da Misericórdia.
A Santa Casa da Misericórdia vai aumentar o valor dos prémios do totoloto, totobola e da lotaria com o objectivo de revitalizar este jogo e aumentar as receitas. Para isso, aumenta a percentagem para cálculo do valor do prémio e diminui a percentagem que é distribuída pelos beneficiários.
Mas isso não significa que estas entidades passem a receber menos, segundo garantiu ao JN, José Pedro Pinto, assessor da Santa Casa da Misericórdia. É que ao aumentar o valor do prémio, o jogo tornar-se-á mais aliciante a probabilidade das receitas aumentarem é necessariamente maior.
Esta medida foi aprovada esta semana em Conselho de Ministros e será agora alvo de uma portaria que definirá os montantes. Para já, a Santa Casa adianta que o totoloto, cujo prémio máximo é actualmente de 300 mil euros, poderá chegar ao milhão de euros.
"A expectativa é que se verifique nos outros jogos, o que se verifica no Euromilhões". Um jogo que mal surgiu em Portugal "canibalizou" imediatamente os outros jogos. Só ele, é responsável por 70% do dinheiro arrecadado pelos jogos sociais.
Por outro lado, este aumento dos prémios dos restantes jogos surge também para acautelar uma eventual perda de receitas em virtude do imposto de selo de 4,5% que recentemente passou a ser também cobrado ao Euromilhões.
Razões das mudanças
São estas as razões, segundo José Pedro Pinto, e não a quebra de receitas registada pela Santa Casa desde 2007. Uma situação que é desvalorizada pelo assessor: "As receitas flutuam consoante os jackpots: em 2006 tivemos vários jackpots (dois ciclos de 11 jackpots sucessivos) e em 2007 só tivemos quatro ou cinco", explica. Neste ano, a quebra foi da ordem dos 17%. Mas em 2008 já só se registou uma quebra de 3,3%
"Quanto mais jackpots, mais jogadores", resume José Pedro Pinto adiantando que "neste momento a receita está a crescer".
O dinheiro obtido com o jogo é distribuído por vários ministérios para apoiar projectos de solidariedade social, desporto, saúde ou protecção civil.
CLARA VASCONCELOS
JN
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